quinta-feira, 5 de maio de 2011

Texto para leitura

O CÃO, A RAPOSA E O CORDEIRINHO
Era uma vez um cão de pastoreio circulando pela pastagem por entre as ovelhas. Avistou uma forte raposa aproximando-se de um tenro cordeirinho extraviado para trás do rebanho. Matreira como era, ao ver o cão à distância, pôs-se a lamber, beijar e acariciar o bebezinho da ovelha. Chegando mais próximo, o cão de guarda perguntou-lhe: Que fazes com esse cordeirinho? Responde ela: Não estás vendo que estou afagando e lambendo? Retruca ele: Conheço muito bem tuas lambidas de raposa e tuas intenções! Para de lamber e retira-te daqui antes que eu queira dar-te minhas lambidas de cão de guarda! Conclui o fabulista Esopo que isto se aplica à situação dos astuciosos que fingem adulações e amizades antes de assaltar suas vítimas. Na Suméria, os Reis divinos que os tabletes contam como mestres dos homens que governavam, esta parábola era dada em seguida à da Lebre, a raposa e a miséria, para avisar – Guardas terão que estar atentos contra essas técnicas das trevas para intervir quando o ataque astucioso ganhar proporções impossíveis de resistir pelos que estão prestes a ser devorados.

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